sábado, 11 de outubro de 2008

O OBSERVADOR

- Mas isso é um supositório gigante!

Com um pequeno ajuste na história, esse quarto episódio de Fringe funcionaria muito bem como o piloto da série. Pra quem estava reclamando da falta de uma mitologia decente, e eu estava, esse episódio serviu entrada, prato principal, sobremesa e cafezinho. Agora não tem mais jeito. Quero ver Fringe até o final e provavelmente comprarei o box de dvds quando sair.

Num episódio que lembrou demais os melhores momentos de Lost, Alias e Arquivo X, Fringe estabeleceu a sua mitologia na figura do misterioso Observador. Um personagem que está sempre presente nos incidentes relacionados ao Padrão, que anota tudo o que acontece numa língua estranha, gosta de carne crua e água na temperatura ambiente e ainda parece ter poderes psíquicos! Eu posso ser fácil demais, mas sinto muito, a série já me fisgou.

O estranho dispositivo que veio do subterrâneo e pra lá voltou no final prova que criatividade é mesmo o forte em seriados desse tipo. A gente pensa que não há mais nada pra inventar, mas a criatividade é uma coisa foda. Se ela cai em "mãos erradas", o resultado é um excelente episódio como esse.

A interação entre os personagens só melhora. Até já estou gostando do Peter. A Olivia é que precisa tomar cuidado para não virar coadjuvante na própria série porque o Dr. Walter Bishop simplesmente rouba todas as cenas. Em quatro episódios, se tornou um dos meus personagens favoritos. Muito bem escrito e interpretado por John Noble.

Numa época em que meu computador está cheio de episódios atrasados pra ver e quase nenhum tempo, a série é momento garantido e esperado na semana. Fringe já conseguiu uma temporada completa, mas só porque eu elogiei, essa semana não teve episódio.